sexta-feira, 26 de março de 2010

Oslo@Norway

Oslo é a capital da Noruega e cidade mais cara do mundo. 
Qualquer texto sobre esse lugar tem que começar com essa frase que serve muito mais como aviso aos desavisados que quiserem ir pra lá. Prepare-se pra gastar R$30 num Big Mac, isso que McDonalds é a comida mais barata da europa. É mole? Com seus quase 600 mil habitantes, Oslo é organizada e moderna, com pouquíssimos carros na rua e muitas bicicletas e pessoas caminhando. Talvez a economia seja uma das barreiras pra manter imigrantes longe e não transformar Oslo em outra cidade európeia qualquer recheada de latinos, árabes e asiáticos. Outra barreira é a linguagem. Os caras falam a linguagem que os vikings usavam centenas de anos atrás e não querem mudar isso. Em contraponto, existe um número considerável de pedintes nas ruas, e 90% são não-europeus. Ainda que quase toda a população fale inglês, e que todas as informações tenham tradução para o idioma bretão, todos os produtos, pratos culinários, revistas, enfim, o usual é escrito em norueguês.
Outra coisa é o transporte. Se locomover em Oslo é tranquilo, sobretudo se você curtir caminhar. Não existem grandes lombas nem ruas mal iluminadas ou perigosas. Tudo é muito bem organizado e sinalizado. Agora quem não é muito fã das caminhadas e for ficar algum tempo em Oslo, deve comprar o Oslo Pass. Isso é um cartão que você compra para usar em um tempo pré-determinado - 24h, 48h ou 72h - e tem direito a usar todos os meios públicos de transporte dentro da cidade, seja ônibus, tram ou metrô. Como eu fiquei só dois dias lá não compensava comprar o Pass, por isso fiz tudinho a pé, com exceção do ônibus pra subir até a estação de ski. Mas isso eu conto outra hora...
Em termos de lugares pra visitar em Oslo, os principais são de graça e próximos uns dos outros. O Palácio Real, a Universidade de Oslo, a Fortaleza, o porto e o Vigeland Park valeram - e muito - o fôlego da caminhada.
O Palácio Real fica em uma posição privilegiada da cidade. Bem no centro no alto da avenida Karl com um bonita vista pro resto da cidade. Na frente do Palácio também dá pra ver a guarda real tomando conta de tudo, além de passear pelo parque que rodeia o palácio.
A Fortaleza Akershus fica na beirada do porto da cidade e é vista de longe assim que você se aproxima do mar. Ela foi construída em 1290 por algum rei cabeludo usando um capecete com chifres. É um lugar muito bonito com uma vista legal para toda a cidade, para as montanhas e para as tantas ilhas que circundam a capital norueguesa. Mais um ponto turístico obrigatório.

O Vigeland Park é uma praça de esculturas projetada pelo artistas plástico norueguês Gustav Vigeland lá pelos anos 30. O parque reúne 212 esculturas em bronze criadas por Vigeland. O grande atrativo é o teor erótico das peças. Nenhuma delas chega a ser sexual, mas a nudez está presente em todas as belas formas dispostas através das alamedas do parque. Muitas críticas sobre o trabalho do escultor surgiram através dos tempos. As "poses" demonstradas pelas peças em bronze envolvem desde homens e mulheres, até crianças e animais. O que realmente chama a atenção é o Monolito no ponto mais elevado da praça. Ele chama a atenção por ser literalmente uma coluna de 14m formada por um monte de homens pelados se apoiando uns nos outros. Isso mesmo. Claro que tudo tem um "quê" artistico e existe explicação para as esculturas que lá se encontram. Realmente o Vigeland Park merece a fama de ponto turístico mais visitado da Noruega. 

Esse foi o primeiro post sobre Oslo. AInda vou fazer mais um só sobre a estação de ski e a pista oficial das Olimpiadas de Inverno de 1962 que eu desci e me arrebentei todo. Pra fechar, ao lado a pilha de macho que fica no meio do Vigeland Park.


















"Fui pra Oslo também e conheci uma galera bem legal por lá que curte fazer exercícios. Tirei até uma foto com a rapaziada na frente do Monolito!" - Sylvester Stallone curte viajar e aprova Oslo!

sexta-feira, 19 de março de 2010

Bisarr Profesjonelle@Norway

O blog Bisarr Profesjonelle tá indo pra Oslo na Noruega nas próximas horas... Tudo oque der pra fazer com pouco (muito pouco) dinheiro vai ser relatado aqui. Turismo, música, gastronomia e oque for rolando vai ser postado aqui e no meu twitter no momento em que acontecer. Tudo fresquinho do jeito que europeu gosta.
Beijos, AG







"Bora curtir a neve meninada!" -Sylvester Stallone curte os vikings da Noruega!

sexta-feira, 12 de março de 2010

The British Library@London

Sobre hoje, quando eu (quase) conheci a British Library. 
Depois da chuva da manhã, e das nuvens do meio-dia, o sol apareceu por Londres. Na terra das incertezas climáticas, isso significa que não dá pra perder a chance de ir visitar alguma coisa. Mas ao invés de ir pra algum parque ou coisa que o valha, escolhi a British Library em King's Cross porque estava querendo dar um bico por lá havia tempo.
O lugar é o seguinte: um prédio grande em estilo industrial com uma torre bem simpática que você vê logo ao entrar pelo square que leva à entrada da biblioteca. Logo que se passa a porta giratória, como de praxe, você é revistado. Sua bolsa, pasta ou que for, vai ser aberta e examinada. Ah, e também é probido entrar com armas de fogo, como é frisado nos adesivos da porta. A recepção é repleta de ingleses mau-encarados como em qualquer biblioteca de desenho animado. O grande barato são as mesas com poltroninhas aconchegantes onde se pode conferir o acervo de graça e com climatização. Ali dentro tem também um café pro amantes da literatura e pros blasés que frequentam o lugar. Um parede alta de vidro - que ocupa três andares! - está forrada dos livros que faziam parte da coleção particular dos reis ingleses. You can see it but you cant touch it!
Agora o porque de eu quase ter conhecido a livraria. Adentrando pelos corredores de piso fofo do segundo andar, avistei a seção Humanities, ou Humanas. Um senhora gentilemte abriu a porta pra mim e eu vi corredores infinitos com estantes de livros e gabinetes com iluminação própria para estudo. Pô legal, parece filme! Foi quando me deparei com a tirana figura da bibliotecária, a qualme pediu se eu tinha um Reader Pass para poder ver os livros. É claro que eu não tinha. O lance funciona assim: Pra que você possa entrar nas seções, seja pra passear ou pra pesquisar sobre algo, você tem que ter o tal do Reader Pass. Para conseguir um desses, você tem que apresentar documento de identificação, comprovante de residência e deve também especificar oque vai ler, ou seja, "Quero ver o livro do Fulano, do Ciclano e do Beltrano. O nome dos livros são X, Y e Z. Vou chegar em tal horário e sair duas horas depois." Não querem o número da minha carteirinha de vacinação também?
Fiquei na vontade. Mas eu ainda volto lá com o cartão pra fuçar nas seções. Fica a dica!


ambiente *****
acervo *****
humor dos funcionários **
burocracia * 1/2



"Tem um espaço legal pra fazer uns exercícios bem na frente." - Sylvester Stallone não curte livros



domingo, 7 de março de 2010

Cavern Club@Liverpool

Liverpool é uma daquelas cidades inglesas vermelhas. Edifícios altos de tijolos vermelhos na beira do rio lembram uma cidade muito rica do pré-segunda guerra mundial. A cidade tem o título de capital européia da cultura com vários museus, bibliotecas e pubs em cada esquina das ruazinhas estreitas do centro. Essas ruazinhas também são cheias de ingleses bêbados, mas isso tem em qualquer canto.
Uma dessas ruazinhas, a Mathew Street, abriga o mais lendários dos bares de todos os tempos no mundo todo: o Cavern Club. O Cavern original foi demolido em 1973 e reconstruído poucos metros ao lado com os tijolos da prédio original. Do outro lado da rua existe o Cavern Pub, com uma estátua do John Lennon e os nomes dos artistas que já passaram por lá gravados na parede. Tem todos os grandes: de Bo Diddley até Elton John e Keith Richard. Para chegar na tal ruazinha é uma caminhada média do centro da cidade. Quando se vai chegando perto,os sinais são inconfundíveis, já que inúmeros pôsteres, estátuas e grafittis nas paredes fazem refêrencia aos Beatles.
A entrada do Cavern é modesta. Uma porta pequena sem muitos sinais de que aquele lugar foi palco de vários das maiores gigs que já rolaram na terra da rainha. Entrei pela porta e descei três andares por uma escada para chegar ao apertado clube caverna.  Não é muito espaçoso mas isso não tira a grandiosidade épica do lugar. Depois que se está lá dentro é outra dimensão. Quando eu cheguei tinha um cara tocando só sons classudos dos Beatles, Rod Stewart, Stones e vários outros fodões. 
Naquele dia tinha também uma guria fazendo sua festinha de aniversário por ali. Porra, fazer aniversário no Cavern Club! Anyway, tinha cerveja, (algumas) pessoas bonitas e música de muita qualidade. O ambiente então nem se comenta. Só pelo fato dos meus músicos favoritos terem passado por ali já vale a visita, que por sinal é DE GRAÇA!!!

ambiente *****
música *****
bebida *****
localização *****



"Lugar legal pra curtir uma queda de braço, tomar cerveja em temperatura ambiente e dançar com seus amiguinhos." - Sylvester Stallone aprova